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  • cleverfernandes196

VIDA, MEMÓRIA E ESQUECIMENTO

É comum ouvir pessoas reclamarem da falta de memória, lamentarem ter esquecido isso ou aquilo, como se fosse quase uma maldição. Lembrar e esquecer estão intimamente ligados, e não estão em nosso controle. A maquinaria responsável pelo funcionamento destas duas coisas fundamentais para vida acompanha a dinâmica do corpo, como os órgãos internos, existe um movimento involuntário que arquiva algumas coisas e apaga outras. Semelhante ao movimento peristáltico do coração e do intestino que funcionam independente de nossa vontade, a memorização e o esquecimento não esperam ordem de nossa consciência, simplesmente funciona. Funcionamento autônomo. Por isso lamentar o esquecimento de algo, mesmo quando precisamos muito daquela informação, é parecido ao lastimar-se sobre o não funcionamento regular do intestino, não muda nada. Sei que em alguns momentos o esquecimento pode ser danoso para a vida, por exemplo: O esquecimento numa prova pode ser o divisor de águas entre o sucesso e o fracasso, se constituindo naquele instante como a pior coisa do mundo; ou esquecer de fazer algo importante solicitado pelo chefe pode também ter consequências desastrosas para a vida, você pode ser apenas advertido ou, até mesmo, demitido de seu emprego. Então, em parte, a pessoa esquecida tem razão quando lamenta pela falta de memória; entretanto, por outro lado, o esquecimento é também fundamental para continuidade da vida mentalmente saudável e feliz, pois, sofremos e vivemos situações que pagaríamos um alto preço para apagar de nossa memória. Experiências traumáticas que a simples recordação nos faz reviver a dor de outrora. Neste sentido, como seria bom ter o controle sobre o conteúdo do que entra e sai de nossa memória, poder deletar da mente todas as experiências entristecedoras. Assim, podemos questionar: em que medida é tão ruim esquecer? Qual a importância do esquecimento e da lembrança para nossa vida? Neste breve texto pretendo pensar a relação entre vida, memória e esquecimento, tendo como ponto de referência as ideias do filósofo Nietzsche, irei agenciar o pensamento dele de forma livre, não vou apenas reproduzir sua visão sobre o tema. Essa escolha está ligada ao fato que, em 1874, Nietzsche escreveu a sua Segunda Consideração Intempestiva sobre a utilidade e desvantagem da história para a vida. Nessa obra, ele despejou suas mais ácidas críticas ao historicismo, fez longas ponderações questionando a importância da ciência histórica para nossa vida. Sua fúria anti-historicista foi lançada sobre os entusiastas da história. Na contramão da crença historicista, Nietzsche afirmou a importância do esquecimento para a vida feliz e, nesse sentido, sentencia: “Bem-aventurados aqueles que esquecem, porque acabam esquecendo-se também da insensatez que cometeram” (§217, ABM). Em seu Zaratustra, reforça essa potente ideia, escrevendo: “Como é agradável podermos esquecer”. A consciência histórica não produz felicidade, pois, o excesso de memória é doença. A vida precisa do esquecimento, sem ele ficamos sempre parados na mesma estação, pois, a lembrança contínua do vivido e sofrido nos sequestram do presente, ela presentifica o passado e perpassa nosso corpo e alma produzindo arrepio, transpiração, choro e, até mesmo, vertigem. Somos afetados pelas imagens mentais vindas do passado, não temos controle sobre elas, somos controlados, com isso, somos impedidos de viver o presente. Viver e afirmar o presente, conseguir fincar-se nos instantes sem deixar o passado determinar nossas decisões, não sofrer das lembranças dolorosas e permanecer sempre no presente, como vivem as crianças e os animais. Por isso, Nietzsche assegura que os adultos admiram as crianças e os animais, pois, elas vivem o presente sem melancolia e sem enfado. O pensador alemão escreveu: “considera o rebanho que passa ao teu lado pastando: ele não sabe o que é ontem e o que é hoje; ele saltita de lá para cá, come, descansa, digere, saltita de novo; e assim de manhã até a noite, dia após dia; ligado de maneira fugaz com seu prazer e desprazer à própria estaca do instante, e, por isto, nem melancólico nem enfadado”. Ele afirma que essa situação dos animais e das crianças desgosta sobremaneira o homem, pois, ele inveja a felicidade de ambos, e quer “viver como o animal, sem melancolia, sem dor”, entretanto o seu querer é em vão, “porque não quer como o animal” (2003, p.7). Ele inveja também “o animal que imediatamente esquece e vê todo instante realmente morrer imerso em névoa e noite e extinguir-se para sempre” (2003, p.8), ao contrário dele que se lembra dos instantes passados. Para o homem os instantes não desaparecem como as brumas matinais. Nietzsche escreveu: “é um milagre: o instante em um átimo está aí, em um átimo já passou, antes um nada, depois um nada, retorna entretanto ainda como um fantasma e perturba a tranquilidade de um instante posterior. Incessantemente uma folha se destaca da roldana do tempo, cai e é carregada pelo vento – e, de repente, é trazida de volta para o colo do homem” (2003, p.8). Assim, a lembrança volta como um fantasma produzindo medo, dor e sofrimento no homem, o retira a tranquilidade e o sequestra do presente. Por isso, é agradável esquecer. As pessoas que não esquecem de quase nada sofrem como quem não consegue dormir. Não esquecer é o mesmo que ter distúrbio do sono, insônia perpetua. É como ficar acordado sempre. Ninguém vive sem dormir, e, do mesmo modo, ninguém suportaria viver sem esquecer. Nesse sentido Nietzsche asseverou: “é possível viver quase sem lembranças, sim, e viver feliz assim, como mostra o animal; mas é absolutamente impossível viver, em geral, sem esquecimento. Ou, para explicar-me ainda mais facilmente sobre meu tema: há um grau de insônia, de ruminação, de sentido histórico, no qual o vivente se degrada e por fim sucumbe, seja ele um homem, um povo ou uma cultura” (2003, p.9). Então, para nosso pensador, o que parece sensato, existe um grau de lembrança e de esquecimento para vivermos. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Se o não esquecer é uma doença, a insônia, o esquecer de tudo é outro tipo de doença, a amnésia. E a vida se degrada e sucumbe de uma ou de outra forma, pois é insuportável se relacionar com alguém que não se esquece de nada e, da mesma forma, não é nada agradável conviver com quem esquece de tudo. Para não se tornar o coveiro do presente, nos alerta Nietzsche, precisamos saber exatamente qual é o tamanho da força plástica, essa habilidade de determinar o grau de esquecimento e lembrança para a vida. O tempo só é remédio para a vida quando temos essa força plástica, quando não sofremos de insônia e nem de amnésia. Deixar o passado fluir, curar feridas, restabelece os elos perdidos, reconstitui por si mesma as formas partidas, mas é preciso dormir, é necessário esquecer. Segundo nosso pensador, em relação a essa força plástica existem dois tipos de homens: “há homens que possuem tão pouco esta força que, em uma única vivencia, em uma única dor, frequentemente mesmo em uma única e sutil injustiça, se esvaem incuravelmente em sangue como que através de um pequeno corte; por outro lado, há homens nos quais os mais terríveis e horripilantes acontecimentos da vida e mesmo os atos de sua própria maldade afetam tão pouco que os levam em meio deles ou logo em seguida a um suportável bem-estar e a uma espécie de consciência tranquila” (2003, p.9-10). Nessa tipologia nietzschiana temos dois tipos de homens: os ressentidos e os afirmadores da e na vida. Mas quando e como conseguimos determinar o tamanho da força plástica em nossa vida? Como escapar de se tornar um homem ressentido, que possui tão pouca plasticidade do viver que as situações mínimas de dor já o faz sucumbir na vida, como quem morre com um corte no dedo. Como tornar-se afirmador da vida, e ter uma plasticidade capaz de superar as terríveis situações sofridas e vividas. Não sei, porém quando penso nisso, só me lembro da força de algumas pessoas que sofreram a barbárie dos campos de concentração e conseguiram seguir a vida, enquanto que outros, por muito menos paralisam a existência. A plasticidade nietzschiana é autora de nossa serenidade, tranquilidade, leveza, paz e boa consciência, com ela não nos deixamos ficar estagnados na mesma estação. Precisamos nos curar das feridas vividas e sofridas, e o remédio está na dose correta do lembrar e do esquecer, para seguirmos a vida apesar das dores do mundo. Para Nietzsche, como médico da humanidade, uma coisa é certa, a saúde humana depende exatamente da justa medida entre a lembrança e o esquecimento. Mas como equilibrar essa balança? Como acertar a dose desse remédio? Como seria bom se tivéssemos a capacidade de definir e escolher o que fica e o que sai de nossa memória, porém, não temos este poder, como sabemos ela tem vida própria. Somos afetados por turbilhões de lembranças involuntárias despertadas por situações e acontecimentos que também não estão em nosso controle. O fato é que, o passado nos ronda como um espectro, como já foi dito anteriormente, algumas lembranças voltam como fantasmas produzindo medo, dor e sofrimento, nos retiram a tranquilidade e nos sequestram do presente. Mesmo nessa condição desfavorável, pois não estamos no controle de nada, podemos afirmar que lidamos com o passado basicamente de duas formas: por um lado, ele é compreendido ou na verdade sentido como uma era encantada, que não gostaríamos de perder, mas que sempre perdemos, pois, o tempo não para, e por isso vivemos suspirando de saudades, desejosos de reviver aqueles instantes felizes. Essa é a sensação do paraíso perdido ou da idade de ouro que se foi; por outro lado, o passado pode ser sentido como coisa assustadora que evitamos lembrar por culpa e/ou por medo. Mas como não controlamos nada somos lançados para este passado simplesmente por ouvir o nome de alguém ou de um lugar; ou quando escutamos uma música, que nos faz lembrar de momentos incríveis ou terríveis; ou quando sentimos o perfume ou cheiro característico de uma pessoa, ambiente ou alimento. Nossa memória perpassa todo o corpo: temos uma memória ligada a cada sentido do corpo. Algumas pessoas tem a memória olfativa mais aguçada do que a visual, ou vice-versa. O fato é que elas são acionadas rapidamente. Assim, não é o nosso esforço para lembrar que aciona nosso universo mental, mas, não é fácil explicar a maquinaria complexa das reminiscências humanas. Sabemos apenas que existem dois tipos de memórias: a voluntária e a involuntária. A memória voluntária é fruto do nosso esforço que não dá conta de produzir a ferro e fogo o acesso as lembranças na hora que temos vontade. Não temos condição deliberada ao material arquivado em nós. Quando tentamos resgatar o conteúdo de nossas lembranças, temos apenas acesso parcial e nunca total delas. Nosso passado não é nosso, não é totalmente nosso. Não controlamos a emersão ou a imersão das coisas que vivemos ou sofremos. A memória voluntária é sempre parcial, e a cada momento mudamos o significado latente e manifesto das lembranças. Ela é fabricada pelo nosso esforço de lembrar, a memória voluntária nunca é pura, ela é filtrada pela nossa imaginação e pela nossa capacidade de racionalizar o seu conteúdo, de acordo com nosso interesse presente. Memória é processo, é trabalho, é devir. A outra memória, a memória involuntária, se constitui de outra forma. Ela não é fruto de nossa vontade. Ela surge inesperadamente, pois, é acionada em função dos signos sensíveis, é a memória do olfato, audição, paladar, visão e da pele, por isso, a lembrança involuntária se confundem com a luz, o som, o odor, com a imagem produzindo um impulso dos desejos involuntários de reviver aquela forte sensação do conteúdo da lembrança. Ela tem uma força incrível para nos levar aos céus ou aos infernos num instante, pois as lembranças involuntárias podem nos alegrar ou nos entristecer muito. A memória involuntária está ligada ao desejo involuntário. Deleuze afirmou: “pela manhã, quando o herói se levanta, não sente apenas a pressão das lembranças involuntárias que se confundem com uma luz ou com um odor, mas também o impulso dos desejos involuntários que se encarnam numa mulher que passa – padeira, lavadeira ou jovem orgulhosa, uma imagem” (2010, p.50). As lembranças involuntárias produzem pressão em nós a partir da força dos odores, das luzes, das cores, das imagens que afetam e produzem desejos involuntários. O complexo mecanismo das reminiscências funciona, à primeira vista, nos diz Deleuze, como um mecanismo associativo; “por um lado, semelhança entre uma sensação presente e uma sensação passada; por outra, contiguidade da sensação passada com um conjunto que vivíamos então, e que ressuscita sob a ação da sensação presente” (2010, p.52-3). Assim, o gosto, ou a música, ou o odor de alguma coisa produz a sensação de semelhança, sentimos que estamos vivendo ou revivendo naquele instante aquilo que sentíamos outrora; e aquele sabor, odor, som ressuscita o lugar onde sentimos pela primeira vez aquela sensação. “O exemplo mais conhecido e quase escolar da força de lembrança do sentido do paladar é o biscoito para o chá” (WEINRICH, 2001, p.210) descrito por Proust, na obra Em busca do tempo perdido (La recherche du temps perdu). O sabor da Madeleine com chá, a força daquele gosto, no momento exato em que o narrador o sente, o transportar de volta para Combray. Aquela sensação presente, naquele instante, é semelhante ao que ele havia sentido em Combray, por isso o sabor singular ressuscitou a infância do narrador. Essa força das lembranças involuntárias pode ser pensada também a partir do desenho da Disney: Ratatouille. Nesse desenho animado podemos ver uma cena expressiva, que ilustra muito bem essa ideia da memória involuntária. Ela envolve um personagem que é um crítico gastronômico, ele é temido e temível, por sua conduta forte, dura e implacável na avaliação dos restaurantes, se orgulha de seu paladar refinado. Quando foi visitar o restaurante onde o chefe de cozinha é um encantador ratinho, sofre o impacto das lembranças involuntárias. Ao receber o prato de entrada, uma sopa, o cheiro e o saber, da primeira colherada, produziu nele a ação da sensação presente, ele foi lançado ao passado que só existe em suas lembranças infantis. Naquele momento, o desenho mostra cenas do conteúdo de suas lembranças, começamos a vê-lo como uma criança tomando sopa na cozinha de sua mãe. A força da memória involuntária o fez reviver o sabor e o odor da sua infância rural. Naquele instante o grande crítico gastronômico estava envolvido por lembranças e desejos involuntários. A memória involuntária vem à tona quando nosso corpo sofre algum tipo de afeção. Todo nosso corpo guarda lembranças vividas e sofridas, por isso os poetas João Bosco e Waly Salomão escreveram uma linda música intitulada memória da pele. Nessa canção eles escreveram:

“Eu já esqueci você

Tento crer

[..]

Quando enfim juro que esqueci

Quem se lembra de você em mim

Em mim

Não sou eu sofro e sei

Não sou eu finjo que não sei, não sou eu

[…]

Quem se lembra de você em mim

Eu sei, eu sei

Bate é na memória da minha pele

Bate é no sangue que bombeia

Na minha veia

Bate é no champanhe que borbulhava

Na sua taça e que borbulha agora na taça

Da minha

Cabeça…

Eu já esqueci você, tento crer”.

Mesmo revelando a presença forte da pessoa amada, que ainda faz a cabeça borbulhar, o corpo sentir o prazer gravado na memória da pele, os poetas finalizam com aquela esperança ou vontade fascista de dominar, de poder controlar o conteúdo de nossas lembranças: “eu já esqueci você, tento crer”. Entretanto, isso não passa de uma fantasia, de uma ilusão, pois basta algo nos afetar para que a memória involuntária apareça e nos faça reviver as sensações vividas ou sofridas. A pele, o corpo, como dissemos tem sua memória forte e intensa. Ela registra, como sinais indeléveis, como tatuagens invisíveis, as experiências de toda nossa vida. E de forma mais forte as experiências afetivas, os toques, as carícias, o cheiro da pessoa amada ficam marcados na pele, e essas lembranças vem à tona quando somos afetados de alguma forma. A memória está na superfície do corpo, pois o mais profundo em nós é a pele, com diz a bela expressão de Valéry, que Deleuze adora citar em seus textos. A memória, como tudo em nosso corpo, tem vida própria, movimentos peristálticos, “quem se lembra de você em min, não sou eu”, nos dizem os poetas em sua canção, o que lembra uma ideia do filósofo Nietzsche quando escreve: “algo pensa em mim”. Lembrança e pensamento são ações involuntárias em nossa maquinaria corporal. Fica claro que o corpo tem autonomia sobre as deliberações racionais e conscientes. Pensamos não apenas com os neurônios, o corpo pensa. Sendo assim, como lidar com as lembranças se elas são involuntárias em nós? Como neutralizar a força dos afetos, já que as lembranças surgem suave ou violentamente em nossa cabeça a partir de uma afecção no corpo, que fazem a taça da cabeça borbulhar, pois, quando a pele é estimulada não temos controle das sensações que vamos reviver. O passado é presentificado, na ação da sensação presente que ressuscita as sensações passadas. Somos provocados a sentir desejos involuntários.  A partir daquele instante, depois que fomos afetados por lembranças ruins, buscamos mobilizar toda sorte de coisas para tentar neutralizar o efeito paralisante deste afeto triste. A tristeza diminui nossa potência de agir, como nos ensinou Spinoza, em sua Ética. O contrário é verdadeiro também, quando lembranças boas nos afetam sentimos a leveza do viver, neste caso, ao contrário dos fantasmas que nos assustam e provocam medo, as boas lembranças nos faz sentir uma brisa suave, que enche nossa vida de doçura e alegria. Então, se as lembranças podem nos assustar, elas podem também nos alegrar sobremaneira. Lembrança e esquecimento são fundamentais na e para a vida. Numa ressonância direta com o pensamento nietzschiano, Roberto Gomes escreveu: “é tão grave esquecer-se no passado quanto esquecer-se dele”. Assim, é claro que precisamos saber esquecer na mesma medida que temos que lembrar da vida vivida ou sofrida, a primeira nos faz superar momentos difíceis e, a segunda, nos faz não perder nossa identidade. Nem insônia, nem amnésia. A vida feliz precisa de esquecimento e lembrança.

REFÊRENCIAS:

DELEUZE, Gilles. Proust e os signos. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.

GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. São Paulo: Cortez, 1980.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Rio de Janeiro: Martin Claret, 2002.

___. Genealogia da Moral. 2.ed. São Paulo: Escala, 2007. (GM)

___. Segunda Consideração Intempestiva: da utilidade e desvantagem da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. (SCI)

___. Além do bem e do mal ou Prelúdio de uma filosofia do futuro. Curitiba: Hemus, 2001. (ABM)

___. La gaya ciência. Disponível em: http://www.librodot.com. (LGC)

WEINRICH, Harald. Lete: arte e crítica do esquecimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

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